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Mato Grosso alcançou a segunda posição nacional entre os estados que mais apreenderam cocaína em 2024. O dado, revelado pelo Mapa da Segurança Pública de 2025, divulgado nesta quarta-feira (11) pelo Ministério da Justiça, mostra um esforço significativo das forças de segurança locais.
As ações das autoridades mato-grossenses resultaram na apreensão de 23,6 toneladas de cloridrato de cocaína e pasta base, um aumento de 3,8 toneladas em relação ao ano anterior. Em 2023, o estado havia retirado 19,8 toneladas de circulação, ocupando a terceira colocação. Em 2024, Mato Grosso ficou atrás apenas de São Paulo, que registrou 47,9 toneladas apreendidas.
Além da cocaína, o Mapa da Segurança Pública indicou que Mato Grosso também se destacou na apreensão de maconha, ocupando a oitava posição nacional, com um total de 17,6 toneladas apreendidas no ano passado.
Considerando o somatório de cocaína e maconha, as apreensões em Mato Grosso totalizaram 41,2 toneladas de entorpecentes. Esse volume representa um prejuízo estimado em R$ 554 milhões para as facções criminosas, um aumento de 57% em relação às 26,2 toneladas retiradas de circulação em 2023.
Para o secretário adjunto de Integração Operacional (Saiop), coronel PM Fernando Augustinho, esses números refletem o empenho do Governo de Mato Grosso no combate ao tráfico de drogas e às organizações criminosas. "O aumento das apreensões demonstra os esforços do Estado no combate às facções criminosas e ao tráfico", afirmou o coronel. Ele citou o programa Tolerância Zero como um exemplo da dedicação do estado contra o crime, que tem contribuído para a redução dos crimes e o aumento das apreensões.
"O tráfico é o pilar financeiro dos grupos criminosos. Quando conseguimos apreender, estamos quebrando um ciclo financeiro das facções, descapitalizando o crime e, consequentemente, contribuindo para a redução dos índices de criminalidade", concluiu o coronel Augustinho, ressaltando o impacto direto dessas ações na segurança pública.